sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sentimentos inseguros e sem certezas apoderam-se da minha alma… Como tudo se dissipa, como com tudo o que construi, me sinto pleno de mim mesmo. Como no instante de imediato, me sinto melancólico, “absurdamente” desagradado, infeliz com tudo o que tenho, e que (aparentemente) no fim não é mesmo nada, parece vazio…

Mas, esta alma que momentaneamente lhe chamo de “menino”, não tem a capacidade de viver toda a revolta que vive encurralada dentro dela. Não tem idoneidade para observar e analisar cada traço que cada problema que lhe surge o exige. Talvez futuramente poderei afirmar com clareza e particularmente com firmeza, demonstrando toda a segurança que quero expulsar de mim, que aquela estupidez de criança que me degradava o meu ser jamais existirá.

Cresci, contudo ainda muito longe daquilo que os meus sonhos exigem. Muito longe, muito…

A quem de direito, que dou tudo para alegremente estar. Desejo e peço que derrubem tudo o que me impede de não me sentir com alma de “menino”, que me metamorfoseie para um futuro em que não quero ter mais esta percepção, para que me sinta pleno em tudo o que virá, o futuro.

Talvez a consciência que tenho de tudo isto não seja também ela plena, preciso de limar arestas. Um auxílio onde me possa guiar, precisa-se.

3 comentários:

U disse...

o tempo limar-te-á e novos ares também.

Anónimo disse...

Ha bue tempo que nao vinha por ca ver isto... não perdes-te o teu geito de escrever... Continuas a fazer textos maravilhos miudo.
Sabes como é, aqui para tudo. *
Joel Rocha

Lyza! disse...

Fantástico. és forte, Ed :)
um beijinho*